Muita agito e participação marcaram a programação do Fórum Gerações em Movimento. Diversas oficinas, palestras e apresentações envolveram os participantes do FME. “Mostra de robótica” e “A família numa perspectiva ecológica” foram algumas das atividades realizadas no Centro Desportivo Municipal (CDM) e na Escola Marieta D’Ambrósio.
Em uma sala completamente lotada, placas de E.V.A. ganharam formas na oficina “Deu a louca na bicharada”. A oficineira Tatiana Silveira considera que o artesanato é um instrumento muito interessante para o aprendizado. Para ela, esta atividade é uma oportunidade onde os professores conhecem novas ferramentas de ensino. “Desta maneira o professor aprende a enriquecer os trabalhos escolares”, analisa Tatiana.
Logo ao lado, adultos e idosos estavam atentos aos esclarecimentos do cardiologista Arnoldo Azevedo dos Santos. Na mini-palestra “Qualidade de vida na área do envelhecimento”, Arnoldo deu algumas dicas de como envelhecer com a saúde em dia. Entretanto sua principal mensagem foi a de solidariedade. “Não adianta só eu estar bem se tu não estiveres bem. Todos temos que estar bem” ressalta. O cardiologista acredita que todos os profissionais devem ter responsabilidade social. “Se todas as pessoas tivessem este pensamento, nossos problemas não seriam tantos” comenta.
No CDM, as estrelas foram os experimentos do Centro Marista de Integração (CMIC), da Escola Marista Santa Marta. As experiências apresentadas no pavilhão C encheram de curiosidade as pessoas que por ali passavam. O monitor do CMID, Jardel Soares, explicou que tudo é feito com materiais doados e visam a reciclagem. A metarecicla, computador adaptado e com todos os componentes visiveis, foi uma atração a parte. A pesar do equipamento não prezar pela estética, é muito digno no objetivo. “Isto serve para instigar as crianças, despertar a curiosidade delas. Fazer com que as crianças tenham vontade de aprender” disse Jardel.
O Fórum Gerações em Movimento promoveu uma programação intensa. Somente na Escola Marieta D’Ambrósio, cada uma das oito salas ocupadas receberam em média quatro atividades. Além de divertir os participantes, as atividades paralelas mostraram a cultura de Santa Maria, como nota a secretária geral de escola, Maria Lourdes Abreu de Lima: “A educação tem que ter a cultura para ser 100%”. Maria, que veio de Palmas em Tocantins, disse que hoje a educação deu um salto de qualidade muito grande, onde a cultura é o melhor meio para chegar até os jovens.
Além do aprendizado e dos novos conhecimentos, o Fórum Mundial de Educação mostrou a diversidade, cooperatividade e integração, conforme destaca a professora Jozi Toniolo: “O Fórum mostrou que não existem só as diferenças sociais, mas as de interesses, sexo, idades, e a educação é tudo isso e é para todos”.
Colaboração Priscila Costa